.::. Adivinha
Ao ver um programa cultural na SIC Notícias, congeminei esta adivinha:
- Quem era escultural e agora é mais cultural?
- Resposta: Bárbara Guimarães

 
.::. DOMVS INSTITVTE
Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2003, 20h25m. RTP Canal 1, Telejornal. Reportagem sobre os carros abandonados no parque do Tribunal do Seixal, alvos de vandalismo e que deviam estar à guarda do Estado. Tudo feito em sucata. Até as letras que identificam o Tribunal estão quase todas roubadas. Talvez por isso a repórter tenha referido qualquer coisa parecida com "já nem se consegue ver que aqui estava escrito Domus Institute".

 
.::. ÚLTIMA HORA - QB preso no Iraque
Segundo o que apurou o Agora ou Blogo junto de Muhammed Saeed al-Sahaf (ex-ministro da Informação do Iraque) quem foi preso no Iraque não foi Saddam Hussein mas sim Quim Barreiros que se encontrava em digressão e a detenção terá sido feita não numa adega perto de Tikrit mas no sul, em Nassíria.
al-Sahaf declarou ainda que Quim Barreiros não foi preso por tropas norte-americanas porque simplesmente não há americanos no Iraque, como toda a gente sabe. Quim Barreiros terá sido preso pela GNR (a iraquiana, claro) por atentado ao pudor já que se preparava para cantar uma obscena canção em que "Iraque" iria rimar com outra palavra que o ministro se recusou a referir.

 
.::. RUSSO FEDOR (sem ser o Dostoïevsky)
Em Irkutsk (Sibéria) todos os pinheiros são tratados com um líquido especial.
E para quê, perguntais? Ora nesta cidade há o costume de cortar árvores para servirem de adorno no Natal. E com tal intensidade se lenha que daqui a pouco a paisagem ficaria parecida com a alentejana. Vai daí, às árvores é dado o tal líquido que faz com que, quando são levadas para ambientes interiores aquecidos, se tornem mais fedorentas que uma doninha que tenha corrido uma maratona e comido santola e queijo de Castelo Branco.
A vasta comunidade portuguesa residente em Irkutsk não se mostra minimamente afectada por mais esta invenção cossaca e continuará a furtar os seus pinheiros argumentando já se terem abastecido com o indispensável bacalhauzinho natalício. Afinal, na Noruega também conhecem o segredo...

 
.::. James Brown é ministro
Que mania esta há agora nos países americanos de os cantores serem ministros... Depois do Gil y Gil dos Brasis ser ministro da cool-tura, vem o James Brown ocupar o cargo (honorífico, disseram-lhe... e ele acreditou) de ministro da "soul music". Tanta oportunidade perdida cá no burgo! Com tanto cantante a sair da Operação Drunfo e afins bem podíamos ter um ministro com experiência musical. Sim, haveríamos agora de pôr um cinzentão a falar com o James Brown... toda a gente sabe que castanho e cinzento não pegam. Por isso, António Calvário, tens aí a tua oportunidade. É agarrá-la agora, não blogo.

 
.::. CEGA MAS NÃO ABSTÉM*HIC*A
Vem este cronicar a propósito de uma notícia saída nesse pasquim de elevada circulação distribuído graciosamente em estações ferroviárias sobreterrâneas e subterrâneas da nossa capital, de seu título Destak (nunca percebi porque terá o nome em russo se tudo o resto está em português...). Dizia a páginas tantas que a juíza Leena Pettinen, da Finlândia, foi acusada de presidir no tribunal a quatro audiências em estado alegre, demasiado alegre. A taxa de alcoolémia era três vezes superior à máxima autorizada para conduzir. A juíza reconheceu que tinha na véspera tomado “vários copos de vodka, vinho, conhaque e cerveja”, mas declarou solenemente que o teste do balão tinha acusado um valor alto apenas porque “se tinha esquecido de lavar os dentes essa manhã”, pois tudo não passava de “álcool que tinha ficado na boca”. O meu conselho é este: cuidai-vos, ébrios condutores e magistrados, e lavai sempre os vossos dentes após uma sessão de copos, não vá acontecer uma sessão assim numa casa da Justiça:
Juiz (J): Ora os senhores façam o favor de se sen*hic* sentar.
Réu / Arguido (R/A): Obrigado, Meretíssimo.
J: Com que então... os senhores foram apanhados a con*hic* conduzir na Marginal com o dobro da taxa *hic* máxima legal!
R/A: Sou só eu, Meretíssimo.
J: Não falem os dois ao mesmo tempo! As manias destes gémeos! (pausa) O que é que os senhores *hic* fazem?
R/A: Eu trabalho numa empresa que produz artigos de higiene, Meretíssimo.
J: Como assim, *hic* ?
R/A: Na Colgate, sr. dr..
J: Aaaaah! Já podiam ter dito!!! *hic* Gosto muito do vosso trabalho... Vão-se lá embora agora... por esta passa mas vejam lá se bLogo lavam esses dentes, está aqui *hic* (pausa) um cheiro a vinho que não se pode!

 
.::. MAIS LATIM
A propósito desta posta latinista, quero apenas dizer que aguardo impacientemente a publicação dos best-sellers lusitanos Homo qui murduit canem de Nuno Markl, Semifacies de Paula Bobone e Nescio de Margarida Rebelo Pinto.

 
.::. SMS? SOS!
Como é que é possível que a moda de programas de televisão e rádio pedirem a opinião aos seus telespectadores ou ouvintes através de mensagens SMS ainda exista? Onde é que já se viu pagar para dar a opinião, que é apenas (e será mesmo?) levada em conta para mostrar de fugida como entretém para uns quantos jornalistas medirem a audiência dos seus programas? E porque é que não são ao preço normal mas entre 3 a 5 vezes mais caras que as SMS normais?
Por isso, se concorda com a abolição das mensagens SMS como modo de emitir opiniões aos quatro ventos, escreva no seu telemóvel AB 1 e envie para o 3456; se não concorda envie o texto AB 2 para o mesmo número; se está indeciso envie duas mensagens contraditórias (custo da mensagem: 1,20€ ou mais)